domingo, 17 de agosto de 2014





Cap. 03

Cidade de Tihr


      Nossa dormi muito, e quando acordo me deparo com uma carta do velho, dizendo que foi até Jelkala, para arrumar um trabalho lá nas torres em construção, e uma lista de afazeres para mim, poxa ele ainda acha que eu tenho apenas 10 anos... Fui falar com o tal de mestre da guilda, no caminho me deparei com algumas cenas inusitadas, as pessoas aqui entre elas são cordiais e aceptivas mas para mim que sou estrangeiro eles nem olham direito em meu rosto, o tanta preparação para nada, por enquanto aqui em Tihr não tem nenhum trabalho a vista, recebi uma indicação de um ancião que na cidade do Rei Ragnar, Sargoth eu posso encontrar trabalho, fica a apenas um dia de cavalgada daqui, é para lá que vou, mas antes vou comprar uma espada e um cavalo, pelo que ouvi a estrada não esta assim tão calma ultimamente.

Estrada para Sargoth

      Eita, essa estrada é realmente mal cuidada, só pelo que eu ja vi tem uns saqueadores e piratas por todo canto, mas esse baio que comprei é agil e rapido e eles estão todos a pé, que não conseguiram me alcançar mais alguns quilometros e chego em Sargoth, vai ser de madrugada, espero que haja algum guarda nas muralhas que me deixe passar...
      Já estou vendo a cidade, o que é isso? Ela é enorme, acho que uma ou duas vezes maiores que Tihr, as muralhas externas devem ter uns quatro metros de altura, de pedra polida, por fora é praticamente impossivel de se escalar, estou mais impressionado com a constituição da guarda por aqui, apenas Housecarls, a elite dos soldados nórdicos, segundo o que Rowan me disse, esses Housecarls, são especialistas em combate com machados de guerra, e arremesso.

Sargoth

      Entrei na taverna Ganso Esfolado, tive que pagar dobrado para arrumar um lugar para ficar, 4 coroas para uma cama pulguenta e meio prato de sopa de carneiro, conheci uma mulher chamada Deshavi, de pele negra na casa dos trinta anos, ela disse que estava a procura de trabalho, parece que ela tem alguma habilidade com o arco longo que carrega. se eu tivesse mais do que as 12 coroas que ainda tenho e um trabalho decente com certeza a contrataria ela para me acompanhar.
      Está uma noite quente, vou caminhar pelas ruas da cidade, sempre é bom caminhar para planejar as próximas ações..
      "Fica parado ai, não mova nenhum musculo e me passa todo o teu dinheiro e esse alfinete que você tem ai na cintura", esse ladrãozinho de bananas acha que pode tomar tudo o que eu tenho assim com meia duzia de palavras, eu disse a ele que me atacasse, que eu mostraria o quanto um alfinete nas mãos certas são eficientes. Ele veio em uma disparada cortando com o machado de um gume da direita para a esquerda, consegui evitar que minha cabeça se separasse do meu corpo no ultimo instante, quando me abaxei, sou um combatente rápido e consegui revidar com um soco forte no queixo do vagabundo, desembainhei minha espada, e travei uma dança com ele, cortava da direita pra esquerda, de cima para baixo de todos os angulos com força e precisão, machados são ótimas armas mas em um combate contra uma espada ele quase não tem defesa, e por isso consegui retalhar seu ombro direito deixando o braço bom de atacar dele pendido para baixo. 
      Logo após isso e claro devem ter sido acordados pelo barulho e gritaria apareceram um sargento da guarda da cidade e um mercador, que identificou o bandido como um dos homens que sequestraram seu primo, ele foi preso e eu fui parar na casa do mercador cujo nome era Fawlett, que me contou a história do sequestro do primo, sinceramente não prestei atenção em nada, apenas fiquei lamentando as quatro coroas que desperdicei na taverna.

CONTINUA

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